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  • Foto do escritorConrado Corrêa da Silva

Bem ou mal, tudo no Planeta Terra tem o mesmo princípio

Como seria o planeta Terra se não houvesse o homem?

Quais seriam os nomes das coisas se não tivesse quem pusesse o nome nelas? Tudo seria o som da natureza?



Não haveria a sombra, nem a divisão de nossas mentes do que é bom e do que é mal?

Será que tudo o que enxergamos como maléfico é realmente maléfico para o planeta Terra, será que tudo o que enxergamos como bom é realmente bom para o Sistema Terra?

Nossa mente tudo divide em bem ou mal, contra ou a favor ao nosso desenvolvimento e o desenvolvimento de Nosso planeta; qual o caminho do equilíbrio, da união entre os opostos?

Talvez só o Amor seja capaz de transcender os opostos. De ir além do lixo e do luxo, do esgoto e da água potável, da vida e da morte, do homem e da mulher, do cristão e do pagão, da união formal e da união homossexual. A natureza em seu pleno Amor não liga mais para os nossos julgamentos, ela apenas vive plena, sabendo que tudo o que é, é porquê tem que ser. A natureza não força nada, nem uma leoa em sua máxima velocidade ou uma águia em pleno voo, não podem forçar, mas aplicam o limite que foi imposto para sua evolução. O que eu quero dizer é que em toda a natureza há o esforço sem esforço, a dor sem a dor, a vida sendo apenas vida.

Não há nenhum caminho errado sobre a Terra, há apenas caminhos que, no presente momento, não podemos aceitar, pois a nossa mente ainda não vive no sereno fluxo do simplesmente ser da natureza e do Todo. E é aí que um passo se torna tão importante quanto uma jornada, pois no Amor pela natureza, tudo tem seu propósito.

Então por que o homem veio à Terra?

Ele veio em decorrência da evolução, ou veio diretamente do barro e do sopro em suas narinas, por Deus? Para o Amor isso não importa muito, pois no Amor não há mais dualidade, no Amor, homem e natureza são uma coisa só. Amigos ou inimigos, médicos ou doentes, e a vida e a morte, são apenas nomes que o próprio homem deu para entender o mundo. Mas, para realmente entender o mundo, mundo este que não entendo, não precisaria do homem, precisaria apenas do som da natureza, e esta conversa com a gente através de um único som, o som único que se divide em múltiplos sons. Assim, algo que é único, se transforma em infinitas possibilidades. Um dia quando encontrar você, saberei que foi você que me encontrou. E no dia que o homem descobrir que a Terra não precisa dele, pode ser tarde o pensamento dele de que ele nunca precisou da Terra, pois ele, depois de tanto tempo, transformando tudo o que era da Terra, chegou a pensar que nada realmente vinha da Terra, e que tudo vinha das mãos dele. Mas talvez terra e homem sejam uma coisa só. Pois, vindo do barro e soprado pelo nariz pelo sopro de Deus, ou vindo de uma sopa primordial de aminoácidos, incitada por choques elétricos de raios, de uma forma ou de outra, nós e a Terra somos uma coisa só, da terra viemos e ao pó da Terra retornaremos, até que alguém prove o contrário. Penso que no fim, existe algo que é capaz de amar mais do que qualquer coisa ou acontecimento, e este algo está em todos nós, no índio e no branco, no negro e no asiático, e esse algo se chama caminho. Deixo um forte abraço aos meus queridos amigos Os Antípodas, e agradeço a oportunidade. Sou fã dos dois (Alan e Marcela).

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